A CBIO CARBON busca fomentar a negociação de CBIO ativo criado em 2017 pelo MME (Ministério de Minas e Energia). Como já citado, o CBIO faz parte do RenovaBio, programa que surgiu na COP 21 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2015) e prevê uma série de iniciativas, entre elas a criação de instrumentos financeiros para atrair investimentos com foco na expansão da produção de biocombustíveis no Brasil.
Em 2019, quando foi divulgada a regulação do CBIO pelo MME, houve grande interesse do mercado.
O CBIO é emitido por usinas (produtoras ou importadoras) de biocombustíveis certificadas pela ANP ( Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e negociado em bolsa.
Cada papel corresponde a uma tonelada de carbono que deixa de ir para a atmosfera. Para nós, isso significa que a emissão e negociação dos títulos incentivam a produção de energia limpa, ou seja, de fontes renováveis e sem emissão de poluentes.
Os benefícios do CBIO extrapolam o setor de biocombustíveis. O ativo tem potencial de contribuir com o meio-ambiente, aumentar a produção agroindustrial e, consequentemente, fortalecer a economia verde.
Programas semelhantes ao RenovaBio já estão consolidados no mercado internacional. É o caso do LCFS (Low Carbon Fuel Standard), do governo da Califórnia, e do Red (Renewable Energy Directive), da União Europeia. Ambos têm uma trajetória bem-sucedida e mais de dez anos de operação.
Acompanhamos a discussão sobre o CBIO desde o nascimento do produto em 2017 e buscamos promover a padronização na operacionalização deste ativo ambiental, solicitando estabelecimento mínimo em cada processo, papéis e responsabilidades dos agentes envolvidos.
Com isso, esperamos contribuir com o fortalecimento do ativo para que possamos atingir o compromisso assumido pelo Brasil na COP 21: aumentar para 18% a participação de energia sustentável na matriz energética nacional até 2030.